terça-feira, 9 de abril de 2013
Hoje fiquei muito feliz por conta de uma violeta branca.
Que coisa ! Violeta branca?
Mas, é isso mesmo. O que posso fazer se a flor se chama violeta, mas sua cor é branca?
Bom, vou contar.
Fui buscar um lanchinho no Zaffari. Na quarta-feira é dia de promoção. Adoro promoção!
Pelo folheto, exposto num display, soube que as violetas estavam na promoção.
A flor não estava tão bonita. A embalagem ( o rótulo do vaso) estava um pouco amassada e algumas folhas estavam bem grandes e cortadas.
No entanto, logo abaixo desse "cenário", de folhas machucadas e papel amassado, bem perto da raiz, dava para ver muitos brotinhos lindos. Achei que seria um ótimo negócio: uma flor de R$, 0,97 cheia de brotinhos. Ou seja, perspectiva de florzinhas novas, logo mais.
Na volta ao trabalho, comentei sobre minha aquisição com a querida estagiária de arquitetura, que é minha colega.
Ela também achou lindos os brotinhos escondidos.
Limpei a flor com cuidado. Tirei as folhas velhas e quase mortas. Retirei o rótulo de papel.
Sobraram os galhinhos verdes que estão nascendo na base da flor e um punhado de brotinhos brancos.
Com a ajuda da estagiária, reciclamos uma base de isopor branco que tornou-se suporte para o vasinho de plástico.
Ficou linda !
Se o "cara do Zaffari" visse esta obra, com certeza cobraria bem mais.
Não importa ! É só um pensamento.
O que importa dizer, o que me deixou feliz, foi o exercício de valorizar algo pela essência: os brotos que darão frutos.
Não seria assim com as pessoas?
O que alguns não dão valor, com nosso carinho ficam "sem preço"!!
Por sorte, não sou do tipo que só dá valor "aos vistosos".
Como o que fiz com a violeta, também sei olhar nas raízes e procurar a vida que brota de verdade.
Uma flor que ensina, também não tem preço !
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