domingo, 5 de maio de 2013

Nunca fui a Paris. Esse nunca, porém, é apenas uma vírgula! Não fui pessoalmente, mas estive lá nessa semana.
Primeiro com as leituras do relato de viagem da minha amiga Linéia. Fiquei fascinada com a forma que ela acrescenta fatos históricos na narrativa do passeio, feito por ela e seu amado esposo.Amei a história do Castelo de Chenonceau, que Henrique II deu de presente para a amante Diane, que gostava de Jardins! 
"em 1547Henrique II ofereceu o palácio como presente à sua amante, Diane de Poitiers, a qual se tornou ardentemente ligada ao château e às suas vistas em conjunto com o rio. Ela haveria de mandar construir a ponte arcada, juntando o palácio à margem oposta. Supervisionou, então, a plantação de extensos jardins de flores e de vegetais, juntamente com uma variedade de árvores de fruto. Dispostos ao longo do rio, mas protegidos das inundações por terraços de pedra, os refinados jardins foram estabelecidos em quatro triângulos."
Não sou de ter amantes, mas me identifiquei com a Diane! Eu adoro jardins!
E o encontro com Paris continuou no sábado e no domingo.
Eu tinha um livro para ler: A Décima Segunda Noite, do Luís Fernando Veríssimo.
"A décima segunda noite' é um livro inspirado na peça 'Noite de reis', uma comédia de Shakespeare. No texto original, o duque Orsino está caído de amores pela condessa Olívia, de luto pela morte do irmão. Até que uma jovem, que se passa de homem para trabalhar na Corte, vira o mensageiro do duque, e daí começa a espiral de mal entendidos - Olívia acaba se apaixonando por ele, que na verdade é ela, que no fundo está obcecada por Orsino, o bandido fidalgo."
No entanto, no livro do Veríssimo, a história se passa em Paris e com boa parte dos personagens brasileiros.
Quem narra a história é um papagaio que decora um salão de beleza como "parte da decoração" inspirada no Brasil.
A Olívia é uma brasileira rica que mora parte do tempo em Paris e está de luto pela morte de um irmão.
Violeta, a moça que se passa por homem, é uma brasileira que se perdeu do irmão gêmeo no aeroporto Charles de Gaulle. 
Os amigos de Violeta são brasileiros pobres com vidas de tramas interessantes!
Violeta, vestida de homem, se torna confidente do dono do Salão, que é apaixonado pela nobre Olívia.
Violeta vira mensageiro do patrão. Olívia se apaixona por Violeta achando que ela é ele.
Tudo vai se esclarecer, com comédia ou tragédia, na Décima Segunda Noite!
Que, para os costumes franceses, é o dia de Reis.
Não vou contar a história.
Mas, a narração feita por um papagaio muito engraçado e a maluquice dos brasileiros na trama, são de se encantar ou se divertir.
Esse livro me salvou de um fim de semana cinzento sem nada especial na programação.
Por páginas de um bom escritor, dei uma voltinha em Paris!
Fica a dica!

Nenhum comentário:

Postar um comentário