Fiquei sabendo, numa conversa na noite passada, que sou a melhor mãe de Caxias do Sul e a melhor mãe do Rio Grande do Sul. Do Brasil, mãe, tu não é a melhor! Não fique triste por isso, tá? Foi curioso? Sim, muito. Afinal, toda mãe sempre ouve que é a “melhor mãe do mundo”! Então, por esta curiosidade, me informei sobre como são as melhores mães do Brasil. Explicação curta e bem objetiva! Só existem três tipos que são melhores mães e que ganham um pouco de ti! A primeira é uma mãe mais nova e que não cansa de brincar e que não tem dor nas costas se a brincadeira for muito “forte”! A segunda é a que sabe jogar videogame. E a terceira, que é a melhor de todas, é a que é nova (brinca, não cansa e não dói nada) e ainda sabe jogar videogame! O assunto foi encerrado logo após as explicações e senti meu coração muito leve! Na hora não entendi porque aquele assunto deixava minha alma leve. Pela manhã, durante meu caprichado café, refleti sobre o que me deu alívio. Fiquei satisfeita por não criar um menino demagogo! Ele quer me elogiar, mas tem que admitir que teria um padrão de mãe mais completo, digamos assim. Pois, obviamente, mesmo que uma mãe ouça elogios exagerados, ela sabe, sim, das suas limitações! Melhor ainda! Eu fiquei leve por saber que sou aceita como sou! Admito, inclusive, que fiz certo ao admitir que certas brincadeiras são prejudiciais para quem, eventualmente, tem dores na coluna! Outra mãe, lendo aqui, poderá dizer: Ainda há exagero! Fostes eleita a melhor do município e do Estado. Verdade, muito exagero! Numa cidade com aproximadamente 500 mil habitantes, como a que moramos, deve ter mãe para todos os gostos e dedicadas em mais e menor grau! Fico em primeiro lugar, saiam da fila! O Estado tem 497 municípios e não vou conhecer todos! Conheço, no entanto, quem leva o título de mãe número um! Vamos trocar as palavras. Exagero por mito! O elogio que recebo vem honesto e com ressalvas de que exitem mães mais gabaritadas na nação! Assim mesmo, por uma questão fortíssima de elo mãe/filho, tenho que receber palavras destinadas aos mitos e ídolos! Preciso ser a Top! Preciso ser a Rainha em algum lugar! Porque? Ora! Porque sou mãe! A mãe dele! Não existe nada além da mãe da gente! Não existe o cuidado e não existe a sobrevivência! Afinal, nós seres humanos, não somos capazes de sobreviver sozinhos na infância! O papel da mãe (biológica ou adotiva) é fundamental para a vida dar certo e eles começarem a ir pro mundo! Faz um bem enorme ser responsável por uma vida tão pequena e vê-la progredir na vida! Um bem maior ainda e receber títulos exagerados e sem medidas!! (Caxias do Sul, fevereiro de 2016, Angela de Almeida, mãe do adorável Manuel)
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